segunda-feira, 11 de julho de 2016

When you wish upon a star...



 Planos. A vida é cheia deles. À longo prazo, pra ontem, de hoje. Não importa como, quando, se vão acontecer. Mas o que seria de nós sem planejar algo de bom? Aí se criam os sonhos, que dão graça e cor à vida. Tudo bem, devemos viver o hoje, aproveitar o presente, não pensar tanto no amanhã, porque dele ninguém sabe. Mas como não criar expectativas ou traçar os passos a serem caminhados? Mesmo que eles mudem, mesmo que os caminhos sejam completamente diferente dos que imaginamos e/ou sonhamos um dia. O querer nos abastece. Nos dá gás pra esperar cada coisa acontecer em seu tempo. E, no fim das contas, cada grão areia importa. 
 Sonhos, planos, expectativas. Combo para a frustração, certo? Sim, também. Mas principalmente pra realização dos mesmos. A gente tem que aprender a lidar com a frustração em vez de não criar expectativas. Porque não tem jeito. Quando você quer, quer, imagina, pensa, sonha alto. Cria demais, sempre. Não dá pra viver em ponto morto. E qualquer coisa que a gente queira, dali a gente espera. E o que é a espera? Expectativa. Ela pode ser alta ou baixa. Quase nula ou exagerada. Mas sim, ela vai sempre existir, mesmo quando dizemos que não. Então, ao meu ver, melhor aprender a lidar com o não e se a passar pelo se frustar do que lutar contra o que a gente quer.
 O pensamento é muito mais forte do que podemos imaginar. Se a gente se conecta com o universo e com o que sentimos, ficamos do tamanho de um sonho - realizado. Sintonizar com o coração. A gente pensa, sente, demais, e isso ultrapassa qualquer energia que possa atrapalhar. Então sonhem, façam planos, esbocem a vida que querem ter. E se não der certo, fazemos tudo de novo. 





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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Still not crazy

 E quando a gente passa os dias querendo que eles passem rápido? Ansiedade. "Grande mal estar físico e psíquico. Aflição. Agonia." É querer o que não se pode ter na hora. Tipo televisão de cachorro. É querer tocar, estar, ser. Querer ver, viver e sentir. Aí mistura com a saudade, que ultrapassa qualquer sentimento. E a gente passa a ver tudo em câmera lenta, porque esse tudo parece não passar. Até a próxima vez.
 A aflição de querer e não ter é quase infantil. A gente experimenta na infância, quando queremos tudo e nossos pais ensinam que não podemos ter. Pra gente poder aprender a lidar com o não, com a frustração. Só que a criança esquece as coisas rápido. Aí a gente vira adulto, e entende tudo. Entende o que pode e o que não pode. Sente tudo. Pensa. E se frustrar já não é tão fácil assim.
 Aprender a lidar com o tempo é tarefa árdua. E já que tudo tem o seu, só nos resta aceitar. Aceitar que os dias demoram a passar quando a gente quer que eles passem. Que eles passam rápido quando a gente quer que a vida pare ali. E que isso vai acontecer SEMPRE. Não adianta fechar a cara, surtar, ter raiva do mundo e da vida. Nada vai mudar. Talvez o que importa seja aproveitar esse tempo ao máximo, tanto os da espera e os não tão bons, quanto os que a gente quer que durem pra sempre. Afinal, cada segundo é único e não vai voltar.






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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Happy ending




 Virar a página. Rabiscar os rabiscos e letras escritas em vão. Deixar pra trás os pensamentos que não fazem mais sentido, diante do não. Dar espaço ao novo, ao próximo passo, às próximas buscas e lutas. Página em branco. Recomeçar com a força de um furacão e largar mão do que não vale a pena. Porque o que vale, fica. E o que fica é o que é.
 Tudo tem seu momento, sua hora. Nenhum ponto sem nó, nenhum passo incerto. Tudo como deve ser, em seu lugar. O importante é não deixarmos passar. Tudo tem um "timing" e ele pode ser agora. E se for, melhor correr atrás enquanto der tempo. Cada qual com seus motivos, mas sempre em busca do melhor pra si. A cada página, uma nova história. A cada história, um recomeço melhor.
 A cada ponto, um nó. Em cada i, um pingo. Preto no branco, nada de reticências. O que volta, volta com tudo e força pra ser feliz. O que vai, vai com tudo pra não voltar. Águas passadas não são águas paradas. Um novo ciclo se abre e tudo vira novo de novo. Tudo vira então. E fica o que deve ficar.

"O tempo às vezes é alheio à nossa vontade, mas
Só o que é bom dura tempo 
O bastante pra se tornar inesquecível"






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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Free fallin'

"Cada caminho que você toma leva à outra escolha. E algumas escolhas podem mudar tudo."
 Sim, cada escolha, um caminho. E certos caminhos são sem volta. Às vezes eles passam batido. Às vezes eles não. Às vezes a gente resolve não escolhê-los, simplesmente. Como se eles não fossem certos, como se não bastassem. Em cada momento, uma desculpa. Até o dia em que eles não voltam mais. Certas coisas batem na nossa porta só uma vez. Outras, duas, três. E só resta a você saber se vai abrir ou não. Cada escolha, uma consequência. 
 O que é pra ser, é pra ser? Sim, acredito. O que é nosso, sempre vai ser. Mas existem algumas opções e existe o livre arbítrio. Muitas vezes o que era deixa de ser, justamente por termos escolhido outras rotas. Aí tudo muda de lado e rumo. O que deveria, talvez não deva mais. Não dá pra levar como regra se a gente pode mudar. O que a gente pode mudar, muda tudo. Então, muito só depende do que queremos, se queremos. E se sim, corremos atrás, ou pelo menos, mesmo que não seja pra já, não deixamos pra lá.
 Honestidade e sinceridade talvez sejam um caminho pras escolhas. Se a gente for com a gente, o mundo também é. Não adianta ficar tentando separar a briga entre a cabeça e o coração. O falar e o fazer. O agir e o sentir. Melhor fazer as pazes com isso tudo e deixar ser. Mesmo que não faça sentido, racionalmente. Mas se você sente... Já é um bom começo. 





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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Secret smile



 O tempo passa. Será que passa? Tem coisa que não parece passar. Mesmo em muitos anos, muitas vidas, muitos sonhos. Muitos planos, muita coisa pra deixar pra lá. Muita coisa que se deixa rolar. E é pra deixar? Se quiser, sim. Fica, ou deixa passar. 
 Tudo no tempo certo, tudo como tem que ser. Como deve viver. Tudo como deve, se deve. Se é pra ser, que seja... Mas seja. Sem mais ou menos, sem más intenções. Se é, é. Mas quando não é... Não há quem seja. Ou o que seja. O que deva ser. 
 O que não se explica, se deixa explicar. Se deixa tentar. Fala por falar, sem pontos finais. Se são reticências, um dia vira ponto. Será que vira? Se a gente quiser. E só. A gente só foge do que quer fugir, só resiste ao que quer resistir, só não suporta o que não quer suportar. E se tudo tem resposta, respondido está, não é? Pro que não tem explicação, a gente vive, porque é permitido viver. É permitido sentir. Tudo pode quando a gente quer. E se não quer, o tempo vai dizer. E você? 






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segunda-feira, 23 de maio de 2016

But, honestly...

 Como a vida e as pessoas nos surpreendem... Mais do que a gente gostaria, mais do que o esperar alcança. O livre arbítrio existe e tem hora que não dá pra saber o que esperar dele. Na verdade, qualquer coisa. Quando você acha que tem tudo, não tem nada. Quando pensa que não tem problemas ou que você sabe lidar com eles, aparecem outros que não são seus. Quando tudo parece nada, esse nada é muito. Aí chega a decepção. O castelo que você tentava construir desmorona e vai por água abaixo. Covardia. A sensação de não poder fazer muito, ou quase nada, vem à tona, ainda mais quando a maior parte não depende de você. E não há o que fazer a não ser deixar a vida ser. Cada um faz a escolha que quer fazer. 
 A gente só melhora quando quer ser melhorado. A ajuda só vem pra quem quer ajuda. E quem não precisa ser melhor? Somos imperfeitos, e a perfeição não é desse mundo. Assumir uma falha ou defeito não adianta se você não faz nada com isso. Se falar fica só pra você, nada muda, nada evolui. E a gente só lida com o que quer lidar. Pra tudo existe solução - menos pra morte. O resto, melhor que a gente mude mesmo, senão cada vez o cerco se fecha mais. 
 A surpresa, que era e poderia ser boa, se revelou e mudou de lado. Saiu sem olhar pra trás. Memórias, expectativas, bons momentos jogados no ralo num piscar de olhos. Quando a gente pensa que sim, é não. Mas tudo tem seu motivo e um dia a gente aprende e conhece os porquês. Até lá, esperamos por dias melhores. 





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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Back and forth

 Certas situações a gente enfrenta e bate de frente, outras a gente varre pra debaixo do tapete. Mas e se o tapete levantar? A sujeira voa, espalha pra todo lugar. O que não é digerido, causa má digestão. Volta. E sempre volta. O que causa reticências, reticências serão. Pra sempre, se não existir um ponto final. Mas o ponto final de cada frase só existe quando a gente quer por. Se não, qualquer ponto vira reticência. 
 Sempre quis buscar explicação pra tudo na vida, apesar de que certas coisas a gente não explica, elas apenas são. Acontecem. Na verdade, a grande maioria. Tem coisa que a gente evita não conseguindo evitar. Outras a gente insiste, ou deixa pra lá. Tudo acontece da forma que tem que acontecer, na hora certa. Explicando ou não, fazendo ou nenhum sentido. Na verdade, o sentido de tudo a gente é quem dá. 
 O mal resolvido bate na porta pra você poder resolver. A sujeira do tapete tá ali, se você não colocar no lixo. O que não tem explicação, explicado está. Melhor parar de achar motivo. E as reticências, sempre serão reticências... Até que você queira trocá-las. Talvez o mais importante seja viver sem saber o final. Porque se a gente soubesse, nada teria graça. E nada é por acaso. 
 
 



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