domingo, 24 de janeiro de 2010

No such a thing

Não, esse não é um texto crítico a respeito da música homônima (que, inclusive, eu adoro) do John Mayer. Nem um texto fazendo apologia ao nada. É só mais um amontoado de palavras soltas que costumam me encontrar. Ou apenas uma análise de mim mesma. 
Geralmente me culpo por gostar de ficar um dia interirinho de pijama. Aí, volto à realidade e me perdoo. Eu ADORO passar as horas sem pensar em nada significativo. De pijama. Sem arrumar a cama nem a vida. Me renova, me descansa, me faz abstrair do mundo real por alguns instantes. Sonho, acordo, me iludo e volto. Não que eu tenha o hábito de fazer isso todos os dias, senão daqui a pouco vão pensar que não trabalho. Mas adoraria ter esse momento pijama com mais frequência. Não fazer nada me faz pensar em nada, o que rende várias linhas. E músicas novas. E paz. Essa paz interior que costumamos esquecer diante do turbilhão de  afazeres do dia-a-dia.  Me sinto renovada. A maioria não se dá o direito de não pensar ou de pensar em si. São sempre os outros. Eles não vão gostar. Problemas, família, compromissos, contas, responsabilidades. De repente já não sou mais eu, sou os outros. Até me esqueço de como é bom assistir, numa tarde, uma temporada inteira de Dawson's Creek  de pijama e comendo brigadeiro de panela. Um momento "me and myself". Vocês deveriam tentar. Pelo menos por um dia.



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