segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mais uma vez

Preciso aprender a dar tempo ao tempo. Deixar a vida ser. Just let it be.
Talvez tatuando em mim eu até consiga.
Penso infinito, morro por antecedência e sou ansiosa ao extremo. Penso no antes, hoje e depois. No que poderia ser. No que será. Ou nada disso.
Sinto agora, mas o que será de mim amanhã? Mera mortal. Cheia de sentimentos expostos. Subentendidos. Explícitos. À flor da pele.
Como qualquer escorpiana que se preze. Intensidade crônica. E talvez um certo medo que bate à minha porta nas noites solitárias.
Me ensino a ser leve. Livre. Solta. Paciente. Descrente? Não, prefiro acreditar. Sonhar. Brincar. E pensar menos no futuro
Pra poder viver.






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2 comentários:

  1. A ansiedade em relação ao futuro pode ser um caminho para aprender a cuidar melhor de cada passo em direção aos seus objetivos... Pode também ser um sinal de pé no chão, pra fazer contraponto com o excesso de poesia no cotidiano... Mas o importante é que você não desaprendeu a sonhar... Só pra complementar: pra cada noite solitária existe um amigo com insônia e um telefone... hehehe

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  2. Bonzoooooooooooooooo!!!!! Que felicidade te ver por aqui!!!!
    É, pra cada poesia existe uma realidade, às vezes, não tão boa. A ansiedade é o que me faz parar, ter medo. Querer sempre mais... Mas parar de sonhar? Nunca!
    Cadê vocêêêêêê?!?!?!!?!?! Por aqui tb tem uma amiga sem sono e um telefone tá??? E uma chefe esperando seu batera. hahaha
    bjooo

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