segunda-feira, 21 de março de 2011

POESIA DO MEDO

Medo de perder, medo de ter.
Medo que passa em preto-e-branco sobre os dias intensos. Que nubla pequenas e grandes paisagens, faz ficar frio.  Sufocante.
Medo de tudo. Medo do mundo. Do que é pra ser e do que é.
Medo de tirar os pés do chão, medo de entregar meu coração.
Medo de voar.
Medo que traz preocupação e vira o que não quero. Faz acontecer.
Medo que provoca a mente. Mente que traduz o medo. Satisfaz as almas perdidas. Massageia o cinza.
Medo pela fraqueza, pela franqueza de querer demais.
Medo.
Aquele que fica e que passa. Ou para. Pra sempre.




Todos os direitos reservados.

4 comentários:

  1. Lindo Gabi! Mas para que ter medo de sentir medo? Me parece hoje sinal de estar vivo!
    rsss
    bj grande

    ResponderExcluir
  2. Obrigadaaaa! É verdade, mas quem não teme um passo ao desconhecido?? hehe
    Bjos!

    ResponderExcluir
  3. Seu texto fez lembrar a Ciranda da Bailarina, que entre tantas coisas naturais e humanas, inclui:
    "Medo de subir, gente
    Medo de cair, gente
    Medo de vertigem
    Quem não tem..."

    Gostei muito!
    beijocas da Maricota

    ResponderExcluir