Eu tenho medo de altura. Às vezes, do escuro. Tenho medo da morte, por mais que a entenda (e tento entender). E tenho medo de perder. Aliás, o medo de rodeia desde a infância, quando tudo parecia maior (e era) que eu. Por isso volto nesse tema, pela curiosidade por esse sentimento.
Tem gente que medo do mar. De água. Da chuva. Outros têm medo da solidão, o que acredito que seja uma boa parte da humanidade. Medo de ganhar. Medo de sofrer. Medo de gente. Medo de ter medo.
E você, tem medo de quê? Já parou pra pensar nos seus pontos fracos? No que te faz andar pra trás? Sinto, logo existo. Até mais que pensar. Porque pensamento até passa em branco, mas sentimento não. Muito menos o medo. Que para, fica. Faz parar. Dói lá dentro.
E me pergunto: Qual é o meu medo? Ah, são vários. Difícil escolher um só. Achar aquele motivo perfeito, que se encaixa com facilidade em determinada situação. Ok, mas ainda busco respostas pra aquele “calo” que insiste em doer e não sei o por que. E me perguntam: “Qual é o seu medo?”, diante daquilo. Sabe quando faltam palavras? Até aqueles pensamentos que se diziam eternos foram dar uma voltinha. Não sei. Pra isso ou pra aquilo, não sei. Não sei por que tenho esse ou aquele medo. Sei que tenho medos. Mas às vezes não sei o motivo da minha insatisfação com certas situações. E se me perguntam qual o meu medo, não sei responder. Será medo mesmo? Ou seus primos, tios, vizinhos, amigos que ficam rodeando por aí? Paranóia.
Pensa, pensa, pensa. Sai. Mas daqui não saiu nada, só interrogações.
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