segunda-feira, 25 de julho de 2011

Hello, goodbye

Despedidas sempre rendem linhas. Versos, cores, poesias. Aquela dorzinha que costuma demorar a passar e tem gosto de quero-mais.
Nunca gostei de me despedir, fico triste. Parece que os segundos ficam menores e mais dolorosos, o tempo voa... E sempre passa um filme na minha cabeça. Por mais que essa despedida seja um simples “até já”. E pior ainda quando a volta é demorada, incerta. Arranha o coração até cortar. E assim percebemos o valor de cada momento vivido. Um hora estou ali, outra não mais. Tudo numa dinâmica quase espacial. Assim percebemos o valor de cada pessoa que está longe de nós. E que muitas vezes precisamos nos acostumar com essa tal distância. Nessas horas, queria poder inventar uma máquina do tempo, só pra poder reviver o impossível. Pra poder tocar aquele momento mais uma vez. Também queria poder congelar outros e não sair dali nunca mais. Ou guardar tudo isso numa caixinha cor-de-rosa. Something like that. Pra sempre. Um teletransporte me serve bem. Principalmente em meu atual momento, mas enfim... Já que nem eu, nem ninguém, inventamos nada disso e é preciso se despedir, fico com as reticências, recordações, interrogações e exclamações que sobram no fim da história, que é pra tentar aproveitar o máximo de tudo e amenizar a tão poética dor. Nesse adeus que vai e vem.






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Um comentário:

  1. Também não gosto muito de despedidas, mas uma coisa elas trazem de bom: saudade daquele momento único e especial! :)

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