E ontem estive pensando sobre a tal saudade, essa palavrinha que só existe no Brasil. E como existe... Ela fica ali esperando o momento certo de atacar. Perto, longe. Saudade dos que já foram, dos que não moram aqui, dos que amamos e daquilo que não faz mais parte da nossa história. Tem também aquele estar junto e não querer ir embora, como um início de saudade. Sim, sofrendo por antecipação, mas acontece. E sabe que dá até pra sentir saudade do que ainda não foi vivido? Eu, pelo menos, sinto. Crio na minha imaginação e, quando vejo, já fui.
Cheguei à conclusão que a distância anestesia a mente, o corpo e a saudade. Chega uma hora que a falta já fez doer tanto que tudo fica congelado. Não que não doa mais, mas talvez seja algo mais suportável, à medida que o tempo vai passando. Não muda o sentimento nem o sentido das coisas. Apenas estabiliza, tira do foco principal.
Pra mim, o pior é a despedida. Quando tudo está latente, pulsando intensamente. Quente como o sangue. Ahh, é aí que dói. Parece que os segundos começam a passar mais rápido quando temos que nos despedir de pessoas queridas. Às vezes quero que momentos durem para sempre. Dá pra apertar o pause, por favor? E depois o replay. Só pra sentir tudo de novo. E de novo, e de novo... Só que paro antes de me despedir. Tavez por não saber como fazer isso direito. Talvez por achar que não devo. Mas é preciso. E a Dona Saudade vem me visitar.
Todos os direitos reservados.
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Não dá pra fugir dela...
ResponderExcluirAdorei o texto.
Beijoss
Não mesmo, infelizmente! Enquanto isso a gente aguenta. hehe
ResponderExcluirBrigadaa lindonaaa! E parabéns pelo blog!
bjooos