segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Carpe Diem


 E quando a vida te para sem você  querer parar... Você aceita, não adianta espernear. O que tem que acontecer, da forma que tem que acontecer, acontece. Independente dos nossos planos, desejos e vontades. Vem a vida e passa por cima de tudo, atropela cada passo seu pra dar os dela, primeiro. Te fazer parar, pra pensar, acalmar o ritmo e, acima de tudo, aprender. 
 E pensar no futuro. Mas que futuro, se ele se faz do presente? Se não há presente, não há futuro. Se a gente não faz e não vive o hoje, não tem amanhã. E aí? Qual o sentido de viver uma vida planejando, evitando, se guardando. Pro futuro, pro que pode ser, pro que você quer que seja... Se você não vive? A gente se burla. Esquecemos que somos apenas seres humanos e não temos controles remotos. Esquecemos que somos completamente vulneráveis e nem sabemos ao que. Super heróis de brinquedo. 
 A verdade é que sim, temos que viver dia após dia e pensar em nós mesmos O TEMPO TODO. Porque, no final, somos o que restamos. Somos nós. Com a nossa saúde, nosso corpo, nossa vida. E com planos que talvez não sejam cumpridos e fiquem apenas no papel.  Mas o que seríamos de nós sem eles? Eles precisam existir pra tudo ter sentido. A gente precisa sentir. Vive-se o presente e espera-se o futuro, que nada mais é do que o próprio presente deslocado no tempo. E se quisermos tudo ao mesmo tempo, sim, o corpo entra em curto-circuito e te obriga a parar. Carpe diem. 




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