segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fora de mim

Tudo, de repente, parece tão difícil. Mas passa, sei que passa. Conto os segundos, minutos pra voltar. Ao meu eu, a mim, ao certo. Que só fala a verdade. Que só diz o que sabe. E agora, dorme sem saber. 
Entorpece. 
Finge que não vê. 
Mas sofre. No fundo, sofre. Pelo que não foi. Pelo que é. Pelo que poderia ser. 
E você? Simplesmente foge, se cala, trava, passa. E eu, só no talvez. Que me mata. 
Me enlouquece. 
Tento dormir ao som que me acalma, mas nada, NADA, me faz esquecer. 
Aquele beijo, aquele momento, o olhar que parou no tempo. 
Só você. 





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