terça-feira, 24 de maio de 2011

Inércia

Ah, essa confusão que não me deixa! Sensações que não dão trégua, paranóia que não sai daqui. Aí vem a TPM, colocando lupa em tudo.
E varro pra debaixo do tapete, coloco um pouco na geladeira pra descansar minha mente. Mas o coração é quente e sente demais, nunca sossega. Não me dá trégua (se é que realmente eu queria ter).
Limpo a poeira, que continua intacta. Me iludo, descontrolo, minto pra mim mesma. E agora, que me obrigo a pensar, o estômago dói. A ferida coça. Os sonhos aumentam de tamanho. Tudo é relevante. Na estrada piora um pouco, fica mais difícil se adaptar. Jet lag. E sigo tentando a passos largos e contínuos, mas com direito a paradas pra respirar. Isso se o ar não me sufocar. Controlando eventuais sensações de vontade excessiva e desespero flutuante. Conversando com meus sonhos. Letting it be. Se isso for possível.


“Seems like we always want what we can’t have, but that’s just life baby, you can’t get mad.”




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