Como num piscar de olhos, tudo mudou. Aliás, nem tudo, já que o furacão interno já havia passado. Sabe quando o universo conspira e tudo parece se encaixar? Pois é, aconteceu. Sabe aquela sensação de que aquilo um dia já existiu? Bem clichê, talvez. Se não fosse tanto, se não existisse tudo que existiu. Quase-perfeição. Estado máximo de felicidade completa. De mão beijada, pra quem achou que pudesse não ser fácil. Mas já que a vida prova, fui lá provar. Com toda a vontade de uma criança diante de um pote de doces.
Começos no meio e sem fim. Com todas as chances pra recomeçar do ponto de onde parou, se é que isso faz algum sentido. Se é que tudo tem sentido. Só sentindo... e MUITO. Cheiro, gosto, pele. Sabe-se lá como. Entrelinhas. Entrelaços. Gosto de quero mais, naquela hora em que não queria querer.
E assim, me rendo à dança da vida. À ciranda da poesia cotidiana.
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