segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CONTO DE UM DOMINGO

Emoções sem sentido e alguns gostos estranhos. Parece até um certo masoquismo. Reações extras, que não precisavam estar ali. Poesia de um lado, toques de infinito. Noites que não deixam dormir. Dá pra pregar os olhos, mas entra luz nos sonhos. Do outro, algo que não é. Só tenta. Dificuldade de falar não pra si. Pro sim. Pro não. E por não dizer, sente. Ah, e como sente. Sente mais e à flor da pele. Bate, rebate, briga com o corpo. Entende o coração. Se esforça e busca força em algum lugar no meio do nada.  Dança. Dança sem parar, pra mandar essa energia ir embora. Escreve, pra tentar entender. Grita, pra ver se chega mais perto. Chora, pra ver se escapa. Uma hora vai. Mesmo sendo sem nexo. 
Perto, longe... Difícil tentativa de ser. Querendo muito, mas muito. Deixando viver. E entra em parafuso às vezes. Como hoje, nesse dia sem graça, de céu azul. Incoerente. Placebo. E assim vai. 
Loucura? Não, apenas uma visão da vida cotidiana, que não para de girar.  






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