segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

E quando o corpo te pede pra parar...

... você para. Sem pensar duas vezes. A cabeça manda o sinal e o corpo obedece. Ou seria o contrário? Talvez os dois juntos. O corpo paga pela cabeça que não para, e a cabeça paga quando o corpo já não aguenta mais. Dá um curto-circuito geral, para de funcionar. E se não parar, para. À força.
 Quem nunca se sentiu tão cansado a ponto de não conseguir descansar? Parece que o piloto automático foi ligado e você continua a fazer as coisas por inércia, ou pelo costume de não parar. Como a cabeça continua, o corpo quase funciona sem a gente perceber. É natural. A não ser quando você decide que não vai fazer nada, e se força àquilo. Tem gente que só consegue ficar quieto assim, meio que de castigo. 
 Cada um funciona de uma maneira diferente, mas certas coisas são do ser humano em geral. A necessidade do descanso, por exemplo, é única e não dá pra ser ignorada. Uma hora ela aparece. A qualquer momento. Quando você vê, já tá sentindo sintomas típicos do excesso, da falta da pausa. Mesmo os ligados no 220, 24 horas por dia. Uma hora eles tem que parar.
 Tem gente que para até demais. Não anda, não se mexe, não corre atrás, fica pra trás. E, se não prestar atenção, passam por cima. Bom, como não entendo pessoas assim, não vou poder falar muito sobre o assunto, mas, pelo menos pra mim, tudo se resume em falta de vontade. Se você quer, corre, pula, salta e grita atrás. E ponto final.
 Se é pra descansar, que o descanso seja bem feito, bem vindo, e não forçado. Porque nada imposto é tão legal quanto quando a gente quer. E mesmo que não queira, mas entenda que é uma necessidade, ainda cai melhor. Por os pés pra cima, dar um pause na vida. Fazer o lazer, exercitar o nada. Realmente parar, observar e respirar fundo. Pra fazer a inspiração voltar e recarregar as baterias. De vez em quando faz bem.




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