segunda-feira, 22 de julho de 2013

What goes around...

 A verdade é que ninguém pode falar de ninguém. Falar é tão fácil quanto comer. Quanto desejar e nem sempre ter. Mas todo mundo tem seus podres e defeitos. Todo mundo tem seu ego. Ah, e ele gosta de ser massageado. E como gosta! Pode até falar que não, fingir que não liga, mas no fundo o ser humano precisa de uma cutucada pra acordar. E é fácil julgar de fora, quando por dentro, todos somos quase iguais. Somos seres com instinto quase animais. E não adianta reclamar. Falar do outro é tão comum quanto coçar. E não para nunca. É tipo uma bola de neve, que uma hora chega em você. Só que muitos dos que falam e pensam, ou mais falam que pensam, só pensam nos outros na hora de falar. Nada de olhar pra si, quando são tão iguais. Lidando com emoções e sentimentos, é muito difícil falar nunca e sair do jogo. 
 Mexeu no calo, já era, não precisa nem pisar. Só de chegar perto do ponto fraco, a gente já começa a olhar torto. Já começa a ativar o veneno. E vai me dizer que você não é assim? Todo mundo quer proteger o que é seu. E bobo quem não quer! A cria tem que ser bem cuidada pra poder se virar sozinha depois. E com certeza os animais e a natureza sabem mais de cuidado que nós mesmos. 
 Determinados comportamentos e atitudes são o espelho do que a pessoa é. Só de chegar perto a gente já consegue sentir o cheiro do coração - ou do problema. E posso ser transparente pra mim e não pra você. Só que temos hormônios, sangue, carne viva. Tudo pulsando a todo momento. E agora me diz, tem como prever? Acho mais fácil prevenir. Se prevenir pra não provar do próprio veneno. Nunca diga nunca é uma boa frase. Porque tudo que vai, volta, e vai voltar. Então, melhor se preparar pro tudo que pode ser e parar de julgar, mesmo que pareça quase impossível. No final, o tombo vai ser menor.




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