domingo, 6 de dezembro de 2009

No andar da carruagem...

Certas coisas não têm hora certa. Nem sim, nem não. Ou certo e errado. Apenas são. Às vezes são tristes, outras felizes. Mas sempre marcam. E como marcam... Poderiam durar menos, cicatrizarem mais rápido, passarem como chuva de verão. Ao contrário, ficam e grudam, entram na pele, no corpo, na alma. O coração? Já parou de bater. De tanto sofrer, está machucado, com band-aid e tudo. Quase irrecuperável. Ele tenta ir em frente, luta pra voltar, mas o tempo faz doer. E crescer. Maturidade traz mais maturidade, que traz força e também segurança. É o caminho. Com a intenção de chegar, eu vou. Com os pés doídos, tento não parar na estrada que me leva a algum lugar. Ando forte e ando fraco, de acordo com meu humor e boa vontade. O que importa é a solução. E chegar lá. 



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Um comentário:

  1. Muito bom!!
    É interessante ver a sua maturidade se revelando não só no palco, como também nas suas palavras...
    Beijão
    (e continue escrevendo!!)

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