Tempo curto, curto tempo. Nem para pra pensar. Aliás, pensa tanto que o tempo perdoa. A falta dele. Respira fundo, tenta parar. E, de vez em quando, não dá. Nem parado dá.
Mexe, balança, espera. Tenta. Quer, corre, de lá pra cá. E daqui pra lá. Dá voltas e mais voltas, até mesmo no mesmo lugar. E se cansa. Se cansa tanto que o corpo pede paz. Pede um tempo pro tempo. Ou pra falta dele.
Mas tem que ir, tudo é pra ontem. Esse tempo nunca para, mesmo que tenha que parar. Mesmo que tudo tenha seu tempo. Mesmo que não dê tempo.
A bateria acaba e o corpo fica porque tem que ficar. Pra manter a mente no lugar. Ou seria o contrário? Cabeça pensante, corpo pulsante. Coração a mil. Ansiedade pra dar e vender. Sem motivos explícitos, pode ser.
Para, pensa, escreve. Pelo menos por 5 minutos. Ok, já pode voltar. A dar trabalho pro tempo pedir pra parar.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
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