quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

JUST LIKE A FAIRY TALE

 E a gente é diferente... Brigas não combinam, meio-sorriso já é até demais. Se um fala pouco, o outro entende, deixa passar. Apesar de pensar. Companheiros constantes, cúmplices da vida. De um lado um vulcão em erupção, do outro, só calmaria. Paz.
 Risos infantis, palavras de quem sabe demais. Aquela cereja que faltava no bolo. Aquele bônus que a gente vai ganhando aos poucos. Tudo em seu devido lugar. E não tenho medo de ser eu. Posso ser boba, dançar feito uma criança, falar besteira. E se eu quiser mais, talvez eu possa ganhar.
Não como qualquer início, onde quase tudo é escondido pra se mostrar depois. Pra gente, tudo já é permitido e, um passo após o outro, fazemos todo sentido. Sem medo de errar. Se a convivência estraga, eu não sei. Vivemos o contrário, onde essa mesma convivência nos fez não querer mais nos separar. Onde aquela curtição passou dos limites. Onde tudo parecia e podia dar errado. E o desistir sempre esteve presente. Mas o evitável, não conseguimos mais evitar. 
 Olhares, beijos, palavras. E uma (grande) pitada de pimenta. Como uma comédia-romântica. Nada de drama. Dividimos palcos e a vida, e planejamos conquistar o mundo. De mãos dadas.
 E a gente é diferente... Se essa história começasse com "era uma vez", talvez fosse confundida com um conto-de-fadas. Só que real. Porque é real, de verdade. Mas é conto-de-fadas. Humano e angelical. De querer bis e sonhar acordado. E reler cartas e o que foi falado. Uma história digna de final feliz.



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