segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

GET A TRIP!

 Viajar tem gosto e cheiro de férias. Nos faz ver o mundo diferente, valorizar o que temos e os momentos pequenos. Percebemos alguns detalhes do mundo e da vida, e sentimos algumas sensações que só ali serão sentidas. É hora de sair da rotina e enfrentar um mundo todo novo, que está ali pra você.
 Viagem, pra alguns, lembra família e turma. Hora de estreitar os laços, reunir os amigos e botar o pé na estrada. Pra outros, é mais um auto-conhecimento. Tem gente que adora viajar sozinho, curtir o "eu". Mas, sendo do jeito que for, é um momento de sair da nossa vida e viver uma outra, mesmo que ela seja momentânea. Dizem que é numa viagem que realmente conhecemos as pessoas, e eu concordo com isso. A convivência nos faz enxergar o que pode estar escondido, seja bom ou ruim. Certas pessoas usam máscaras que são impossíveis de serem escondidas quando se vive junto. Mesmo que esse "viver junto" seja por um mês ou três dias. Pra conviver, temos que ser mais pacientes e aceitar o tempo do outro. Todos nós temos manias. Mas, geralmente, só as enxergamos quando percebemos as dos outros. Como num espelho. Tem gente que diz que a convivência estraga. Prefiro não pensar assim. Pra mim, a convivência traz mais prós do que contra. Ali você percebe o que vai e o que fica pra trás. O que funciona e o que não chega nem perto de funcionar. 
 A volta de uma viagem nem sempre é tarefa fácil. Ainda mais quando você deixa alguém pra trás. Aí chega a hora da despedida que eu, particularmente, detesto. Não gosto nem de me despedir dos lugares, dar o último mergulho no mar antes de ir embora. Me dá uma sensação de viver aquilo pela última vez... Mas as despedidas são necessárias para colocar num ponto final naquele momento. Querendo ou não, ele não volta. Outros virão, melhores ou piores, mas aquele ficou na memória, nas fotografias, no tempo. Voltar pra rotina também é um pouco (ou muito) chato. Tudo geralmente está no mesmo lugar e as pessoas do mesmo jeito. Às vezes diminuir o ritmo e sentar na mesma cadeira demora um pouco.
 Viajar renova o corpo e a alma, rejuvenesce a vida. Acrescenta à nossa "memória interna" e traz experiências que não têm preço. Sorrimos de graça e vivemos à mercê do novo. Paramos para ver o pôr-do-sol e para fotografar a natureza. Somos mais pacientes e queremos mais. Sempre mais.








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