domingo, 31 de março de 2013

I dream a dream

 Sonhos. Existem os que só aparecem durante o sono, os que insistem em dar as caras quando estamos acordados, os que a gente tem e esquece. Os que a gente imagina, os que se tornam realidade. Os que estão distantes, so far away. Aqueles que a gente nunca sonhou sonhar. Sonhos que vem e vão. Sonhos reais, sonhos a mais. Sonhos que sempre serão sonhos. Sonhos iguais.
 Quem não sonha mente. Mente que não quer sonhar, pra tentar se proteger de seus próprios sonhos. Sim, eles podem doer. Podem ser maiores do que a realidade e mais verdadeiros que a própria verdade. Podem estar distantes demais do que é seu. Mas eles sempre estão lá. Aparecem quando a gente menos espera e nos pega desprevenidos, às vezes. Vem à noite e nos torna prisioneiros de nós mesmos, de uma realidade quase pouco real. Nos deixa sem escolhas. Até que a gente acorde. 
 Quem sonha demais, quase se arrepende por viver uma realidade lúdica. Tudo é e parece estar longe demais, e vai continuar sendo enquanto for sonho. Por os pés no chão é o primeiro passo pra quem quer realizar o tão sonhado sonho. Mas se esse sonho for além da realidade, melhor - ou pior - pra quem sonhou. A verdade dói. E quando sai da fantasia, pode ser pior.
 Como falar de sonho sem fantasiar? Não dá pra sonhar só com olhos abertos. Pro arco-íris ter graça, o pote de ouro tem que estar no final. Mesmo se for só na minha cabeça. Porque imaginar também é bom. Sonhar faz parte da realidade e a realidade faz parte do sonho. Complexo, sim. Mas se você não acreditar...





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