segunda-feira, 15 de abril de 2013

Like a puzzle

 Se você pudesse voltar no tempo, onde, quando e com quem estaria? Pergunta difícil, diante de momentos que com certeza você reviveria. Quem nunca desejou se teletransportar pra algum momento especial do passado... E voltá-lo para o futuro. Mesmo que esse passado não esteja tão distante, mas passou. Recordações que nunca somem e te fazem até sentir o cheiro daquilo. Quase tocar. Pode, inclusive, doer. E muito.
 Quem vive de passado é museu, já disseram por aí. Quem coleciona recordações não consegue viver o presente, fato. Ficar preso no que já foi te prende no que não é mais. E se já foi, melhor aceitar e andar pra frente. Move on. Mas viver com o passado pode ser legal. Porque ele é responsável pelo nosso presente. O que fizemos é parte do quebra-cabeça das nossas vidas. Tudo que foi, foi essencial pro que é. Mesmo que aquilo seja bobo e você faça questão de não lembrar. É como uma construção, o que está lá embaixo segura o que está em cima. Fechar os olhos e simplesmente ignorar o que não é mais, é perda de tempo. Se você não se orgulha do seu passado, faça o presente ser melhor que o de antes. Ele, um dia, se tornará o passado.
 Da mesma forma que, alguns momentos, a gente quer mais é que acabem logo, que passem pra frente, como num filme. Certas coisas dão até desânimo de olhar. Vivenciar então, nem se fala. Isso inclui pessoas, momentos, fatos, humores... Qualquer coisa que você não queira mais presenciar e sente uma súbita e imensa vontade de que passe voando. Next, please. O que te dá preguiça, o que não te faz bem, o que te deixa pra baixo e te traz pra trás. Só que nem tudo está ao nosso alcance. Enquanto isso, a gente vive com o passado, presente e futuro. Juntando as peças pra uma vida melhor.




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