segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A arte de conviver

 Porque sim, conviver é uma arte. Lidar com nossos próprios erros, manias e defeitos já é difícil, imagina lidar com os dos outros, quando tem dia que nem a gente se aguenta. E conviver não precisa ser necessariamente todos os dias, a gente convive até de longe. E percebemos os males da convivência quando começamos a perder a paciência facilmente ou quando aquela mania começa a te chamar atenção e, o pior, te incomodar. Ah, aí a dificuldade é saber lidar.
 Dizem que em viagens conhecemos realmente as pessoas, e concordo plenamente. Claro que a convivência de todos os dias juntos é mais forte do que a só nos fins de semana. Tem coisa que a gente não consegue esconder de perto. E isso é válido principalmente pros defeitos. Em viagens em grupo, sempre existem os mais tranquilos, que vão com tudo, com todo mundo, tudo tá bom. Esses são os que mais ganham pontos e são chamados pra outras e mais outras viagens. E sempre tem aqueles cheeeeeios de manias, que demoram no banho (quando todo mundo tá esperando), espalham as coisas pela casa, são cheios de horários e não-me-toques e nunca querem fazer nada. Esses geralmente arrumam brigas, voltam sem amigos - ou até namorados - e ninguém pensa em chamar pra próxima. Por isso falam tanto sobre casamento. Viver junto é uma arte.
 E será que existe a fórmula pra convivência? Acho que talvez essa fórmula seja ser zen. Ficar na sua, prestar menos atenção nos outros e mais em você, tentar se incomodar menos. Ser menos "cri-cri", sabe? Criticar é fácil e todo mundo sabe. Ser mais tranquilo e menos implicante. Mais educado e gentil. E tentar curtir mais os momentos bons que os ruins. Isso é o ideal, claro. Enquanto isso a gente vive - e convive - com o que dá pra fazer.




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