segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Enfim.

 E já que não se pode ter tudo, a gente se contenta com o que tem. E sossega. Para, pensa, analisa e tenta parar de querer o mundo, abraçar a vida. E vive. Dia após dia. Espera que cada pedacinho de ar e coração expliquem toda a situação. Espera que o mundo se adapte a você, quando na verdade você tem que se adaptar ao mundo. Tem vontade de sumir, mudar de endereço, mudar de identidade, quando tudo vai continuar o mesmo, pela manhã.
 Quando quem quer tudo não tem o que quer, se enrola pelos pés e pelas mãos, e cai em sua própria armadilha, sua própria perdição. Prova do seu próprio veneno, um pouquinho mais amargo. E aprende a conviver com seus erros e medos. Aprende a saber mais. E não ter tanto.
 Quando se quer e não tem, parar de querer é só falar, só uma frase. Pra virar verdade, custa caro, força e determinação. Falta. Sonho.
 E já que não se pode ter tudo, a gente se contenta com o que tem. Pelo menos por enquanto.











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