quarta-feira, 19 de março de 2014

Pré-conceito

 De vez em quando é bom lembrar que ser diferente não é um problema. Não é porque fiz escolhas diferentes de você que sou um alien ou algo do tipo. Gente, estamos no século XXI, vamos acordar! Julgar menos, aceitar quem não é igual, aceitar. De verdade, a vida que o outro leva não tem nada a ver com a sua. E seu limite acaba quando começa o do próximo. Ou seja, cada um na sua, desde que eu não te atinja. Se algo que eu faço te incomoda ou você não se sente à vontade, acho melhor VOCÊ se tratar, não eu. EU não tenho que me adaptar à modelos que a sociedade sugere que eu me encaixe. Eu não tenho que usar o mesmo vestido e a mesma cor de cabelo que você. Eu só preciso ser eu. E fim. Sem roteiro, sem mais nem menos.
 O problema das pessoas é não conseguir enxergar por trás dos panos. Os superficial é mais fácil né? Muito menos trabalhoso, exige menos de você. Pra que tentar entender o que eu não entendo. Melhor ficar quieto no meu lugar e continuar com minhas ultrapassadas opiniões. Cuidado que elas vão virar pedra hein?! E qualquer hora um "furacão" passa por cima de você sem ao menos você perceber.
 Ser igual nunca foi o meu forte e acho que nunca vai ser. Não por querer ser diferente, mas simplesmente por ser. Por ter o meu jeito de enxergar meu mundo. Por ter as minhas cores na minha paleta. Só eu, e ponto final. Sem rótulos, sem designações, sem maquiagem ou hipocrisia. Porque quem te faz hipócrita é o mundo, quando você aceita. E a gente às vezes acaba caindo no conto da vida, querendo o que quer, mas muitas vezes não se ouvindo "pra se adaptar". Acho que, em vez de se preocupar com escolhas e gostos de alguém, todo mundo deveria se perguntar quais são as suas verdadeiras escolhas e gostos. O que te faz sorri. E, se isso te incomoda, então melhor se preocupar com a fome no mundo, com o lixo nas ruas e até com a super população de baleias. Melhor assim! Se magoar, se ofender, não aceitar e fechar a cara pro que não é seu, pro que você não vai conseguir mudar e pro que não te atinge (porque, verdade seja dita, não te atinge mesmo), não vale a pena.





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