segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Dias iguais

 E quando a gente sente falta do que nem sabemos o que é? Uma nostalgia ou saudade de "nada". O sentimento tá ali, mas cadê a causa? Aquele dia em que tudo tá sem sal, sem cor e sem sabor. A paciência esgota rápido, a preguiça fala mais alto e sabe-se lá porque foi-se o humor. Dias iguais.
 Há dias em que você escreve aquele texto repetido, canta a mesma música. Falta criatividade e falta poréns. Tudo away. Aí, a única poesia que vem à cabeça é o tempo que não foi. O tal futuro. O não saber. Porque até o que eu sei, está chato. Até aquela nostalgia que não sabia de onde vinha, começou a incomodar. Quem nunca? E a gente só espera o dia passar.
 Aí a gente dorme pra acordar amanhã com o cheiro do café e esperar que ele leve embora todos as arestas do dia anterior. Porque, como não sei, não saberei resolver. Típico de um coração que não para de bater. 



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