Parece que o lugar-comum é apenas um lugar-comum, visto de dentro. A rotina cansa, é chata, nos faz querer que passe logo. E quando estamos longe, meio fora de lugar, quase um estranho no ninho, é aonde mais queremos estar. No nosso espaço. E não ao nosso redor. Seria pra não nos encararmos de frente? Ou apenas por uma questão de conforto? Boa pergunta. Talvez eu não saiba responder.
O que importa é que situações que nos expõem ao limite, ao nosso limite, nos acrescentam e estão aí pra nós forçar a aprender. À força, mesmo. Ninguém quer se sentir sozinho. Ninguém gosta de não saber aonde está. A vontade de correr pro ninho é súbita, mas não há o que se possa fazer a não ser esperar. Enfrentar. Deixar essa louca vida rolar. Não foi você quem quis assim?
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